Em nossa última reunião do A.M.A.R.T.E., 28 de agosto, assistimos ao filme Sonho de uma Noite de Verão, adaptação de Michael Hoffman do clássico shakespeariano. Mais uma vez nos surpreendermos o quão fidedigno estava a versão cinematográfica em relação ao livro, talvez não seja coincidência, talvez, em verdade, seja o modo como Shakespeare transcorre suas idéias para o papel que permita que as adaptações sejam tão fiéis (concordando inclusive com a imagem mental que fazemos à leitura de suas obras).
Hoje não é minha intenção tecer uma sinopse sobre o conteúdo de Sonho de Uma Noite de Verão – são tantas as discussões que talvez não coubessem nessas linhas. Venho falar de um momento que talvez tenha passado despercebido por quem estava assistindo nossa última sessão do “CINEARTE”.
A cena se dá na encenação de A mais lamentável comédia e a mais cruel morte de Píramo e Tisbe – tragédia muito hilariante. O encontro do casal da peça se dá sob a luz do luar, para tanto os artesãos (que encenavam a peça) contavam com a entrada da luz da lua por uma das janelas da casa de espetáculos. À hora do encontro, quando tudo estava transcorrendo muito bem, um dos atores vai até a janela e abre-a para que o luar ilumine a cena. Eis que ele dá “de cara no muro”. Uma parede alvenaria impedia que a luz da lua cheia complementasse a peça. Nesses momentos, a arte depende da criatividade, logo uma lanterna passou a ser a luz do luar e o ator que a segurava figurava como o “homem da lua”.
Algo parecido nos aconteceu nesses últimos dias com relação à concretização de nosso jornal INFORMARTE. Tudo começou antes da impressão do jornal, quando batemos de cara no muro da instituição. Eis que o luar passa a entrar pela porta (não mais pela janela) com a colaboração de um de nossos entusiastas. Mas os muros insistiam em aparecer, e mais uma vez tropeçamos na burocracia, dessa vez a criatividade dos artesãos do A.M.A.R.T.E. foi colocada em prática: a partir de um simples chamado por e-mail surgiram 15 “homens da lua” que figuraram uma “multiplicação dos pães”, possibilitando, dessa forma, que o Coquetel de Lançamento do INFORMARTE tivesse um coquetel.
A cena se dá na encenação de A mais lamentável comédia e a mais cruel morte de Píramo e Tisbe – tragédia muito hilariante. O encontro do casal da peça se dá sob a luz do luar, para tanto os artesãos (que encenavam a peça) contavam com a entrada da luz da lua por uma das janelas da casa de espetáculos. À hora do encontro, quando tudo estava transcorrendo muito bem, um dos atores vai até a janela e abre-a para que o luar ilumine a cena. Eis que ele dá “de cara no muro”. Uma parede alvenaria impedia que a luz da lua cheia complementasse a peça. Nesses momentos, a arte depende da criatividade, logo uma lanterna passou a ser a luz do luar e o ator que a segurava figurava como o “homem da lua”.
Algo parecido nos aconteceu nesses últimos dias com relação à concretização de nosso jornal INFORMARTE. Tudo começou antes da impressão do jornal, quando batemos de cara no muro da instituição. Eis que o luar passa a entrar pela porta (não mais pela janela) com a colaboração de um de nossos entusiastas. Mas os muros insistiam em aparecer, e mais uma vez tropeçamos na burocracia, dessa vez a criatividade dos artesãos do A.M.A.R.T.E. foi colocada em prática: a partir de um simples chamado por e-mail surgiram 15 “homens da lua” que figuraram uma “multiplicação dos pães”, possibilitando, dessa forma, que o Coquetel de Lançamento do INFORMARTE tivesse um coquetel.
Já falei que tropeçamos no muro da instituição e no da burocracia, “ufa” que a lanterna conseguiu brilhar duas vezes, bastava. Como se não fosse suficiente, no dia do evento, horas antes de seu começo, damos de cara no muro do descaso. A nossa reserva para o local do evento foi simplesmente trocada porque a pessoa responsável se confundiu. Os artesãos já não sabiam o que fazer. Será que a lanterna continuaria a fazer o papel do luar, ou será que não conseguiríamos mantê-la erguida por muito tempo? Mais uma vez os “homens da lua” se unem e seguram a lanterna o mais alto que podem, afim de que o encontro de Píramo e Tisbe (do INFORMARTE com seu público) pudesse ser assistido por todos!
Aos amigos do AMARTE, gostaria de expressar toda a minha alegria, pois enfim, mesmo com as carinha amassadas de tanto darmos de cara no muro, nosso "Sonho de uma noite de verão", tornou-se realidade!
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