quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Natal do Lar de Idosos Jesus Misericordioso

Poderíamos dizer que o AMARTE é um grupo dinâmico? Eis um exemplo: no prazo de 4 dias trabalhamos com idades completamente distintas. Mal descansamos do fôlego das crianças, fomos convidados pela integrante Adriana Kaline a realizar, em 16/12/2004, o Natal do Lar de Idosos Jesus Misericordioso, na zona norte de Natal. Foi como pular da pediatria para a geriatria em uma semana.



Segue o amável “Artigo, um tanto quanto pessoal” sobre esse dia da aluna Ana Hélbane:


“Atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a
encontrá-lo”.

O que o rei Salomão, o homem mais sábio que já existiu,
queria dizer com isso? Na minha interpretação, muito pretensiosa, devemos semear
a semente e fazer o bem, pois de alguma forma, ele voltará a nós.

E o
AMARTE em mais uma de suas ações extraclasse foi visitar o lar de idosos Jesus
Misericordioso, e de fato O é. Aparentemente uma visita inocente e
despretensiosa, como tudo no AMARTE. Porém, confesso que não imaginava que
tomaria tais proporções como aconteceu comigo.

Primeiramente fomos muito
bem recebidos, com muito calor humano e entusiasmo. Então começamos a interagir
com eles, fato que me trouxe um aprendizado incomensurável. Fizemos então o
bingo, ajudamos aos que tinham dificuldade e nos alegramos e empolgamos junto
com eles, teve até 2 ganhadores...
Depois veio a dança dos famosos... Mais momentos de
animação...
Durante esses momentos de interação, muitos sentimentos
vieram à tona...

Senti um pouco de indignação. Como uma pessoa que criou
tantos filhos, netos, que muitas vezes fez “graça” para divertir seus netos e
filhos, pode dizer que não sabe fazer nada ou que não consegue se alegrar? Não
posso aceitar... Como uma pessoa que ensinou os seus a andarem de bicicleta,
confeccionar carrinhos de lata, pode dizer que não serve para nada? Não consigo
entender...

Senti felicidade, pois sei que lá eles estão sendo bem
cuidados, e que apesar de suas limitações eles tem vontade de viver...

Senti vontade de ficar mais tempo com eles, foi muito difícil a
despedida, não consegui conter as lágrimas, que naquele momento eram de emoção
por ter aprendido tanto em tão pouco tempo e sem retribuir à altura do que eles
merecem.

Senti vontade também de abraçá-los, beijá-los e dizer o quanto
eles são especiais. E isso me fez refletir que devemos falar o que sentimos de
bom para as pessoas e não esperar, porque não sabemos quando a veremos outra
vez, e isso poderá fazer muito bem à tal pessoa.

Enfim, foi uma manhã de
muitas emoções, tanto que quando fomos embora não consegui conversar direito,
pois necessitava calar para ouvir a voz interior, que gritava em alto e bom som
que devemos dar o devido valor às pessoas e que as consideremos como nossos
superiores, como manda a Bíblia, pois sempre podemos aprender com elas.

Por isso, cuidemos do nosso próximo, sigamos o mandamento Divino, pois a
recompensa com certeza é maior do que a dádiva. É assim que me sinto ao final
das visitas, que recebi mais do que dei...

Definir essa visita é uma
tarefa um tanto quanto difícil, quantificá-la nem se fala. Então nesse primeiro
de AMARTE, posso afirmar que não sou a mesma pessoa, se cresci, nem o percentil
90 pode quantificar. Sendo assim, que venha o 2°, 3°,... aninhos do AMARTE!
Agradeço à Deus que nos dá a Inteligência e a sensibilidade, cabendo a nós
usá-las devidamente e por fazer parte da família AMARTE!
Clique aqui para baixar:
Fotos

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